Base-Moçambique(Igreja na Matola)

Pr.Olivar (batismo 07/2011)

Base-Espanha

Pr.olivar,Pr. Abigail e Missionario Leosmar em inauguração doa igreja em La Pobla de Segur (Lleida, Catalunha)

Base- Brasil

Pastor Olivar em reunião administrativa no ministério FAMA

Base-Moçambique(Igreja na Matola)

Mocidade da igreja da Matola

Base Moçambique-Igreja na cidade de Beira

Missionarios Jonias,Eva(Beira) e leosmar(Espanha)se preparando para batismo na praia

Começa uma nova onda de prisões de cristãos na Eritreia

   
 
Container - lugar de prisão dos cristãos  
- As autoridades da Eritreia renovaram a sua campanha de detenções aos cristãos encontrados orando ou suspeitos de praticarem a sua fé. Nos últimos dois meses cerca de 90 cristãos foram presos levados de seus de lares, além da capital, Asmara e também da Faculdade de Tecnologia Mai-Nefhi.

Em maio 64 cristãos foram presos em Adi Abeyto, uma aldeia perto de Asmara, e apenas seis pessoas desse grupo foram liberadas. Acredita-se que os outros estejam na 6ª delegacia de polícia em Asmara, onde foram levados inicialmente. Porém os cristãos podem ter sido levados para a prisão de Me"eter.

No dia 2 de Junho de 2011, um grupo de 26 estudantes universitários foram presos na Faculdade Mai-Nefhi e há duas semanas os alunos permanecem sob custódia em um local não revelado. Fontes em Asmara acreditam que alguns  foram levados para a prisão de Me"eter.

Prisão & Mortes

Me"eter é uma prisão militar remota, onde a tortura e o tratamento são extremamente cruéis são frequentes. Desde maio de 2002, pelo menos 12 prisioneiros de fé (2 mulheres e 10 homens) morreram sob custódia quando o governo eritreu começou a reprimir os cristãos não considerados dos “grupos de fé aprovados”. Três dos que morreram na prisão Me’ter: Mogos Solomon (30), Yemane Kahsai Andom (43) e Mehari Ghebrezghi Asgedom (43).

 Os motivos para a prisão dos estudantes universitários ainda não estão claros, mas em ocasiões anteriores as autoridades detiveram grupos iguais onde os acusavam de não estarem dispostos a participar nas celebrações do Dia da Independência. Os detidos em 2006 ficaram na prisão por quatro anos e depois foram expulsos da faculdade e convocados para o exército.

A Release-Eritrea está preocupada com a segurança de todos os prisioneiros e pede a libertação imediata destes e de todos os outros prisioneiros de fé no país. Referindo-se a renovada onda de prisões o Dr. Berhane Asmelash, diretor do Release-Eritrea afirma que “é preocupante notar que os jovens são novamente alvo por parte das autoridades eritreias por praticarem sua fé de forma pacífica.” E complementa que “é triste notar que as autoridades do país continuam a tomar medidas ilegais contra os cristãos locais”.

O diretor da Release-Eritrea  convoca os cristãos de todo o mundo a praticarem a fé para orar e advogar em nome de seus companheiros cristãos. “Eu também peço a todos os que são a favor da justiça para que denunciem essa negação desprezível dos direitos básicos para a prática de uma fé de forma pacífica", conclui.

Tradução: Missão Portas Abertas



Fonte: Release Eritrea

Cristãos são brutalmente espancados por não negar a Jesus

Dois homens ficaram gravemente feridos após ser atacados por jovens muçulmanos em Karachi, Paquistão, quando se recusaram a se converter ao Islã, segundo relato de um membro da família de um dos jovens à Compass.

Liaqat Munawar disse à Compass, por telefone, que seu irmão, Ishfaq Munawar, e outro jovem cristão, Naeem Masih, estavam voltando de um culto de oração de uma igreja em Sohrab Goth, em 14 de agosto, quando jovens muçulmanos os perseguiram e os atacaram.

“Ishfaq e Naeem foram andar de moto, quando seis jovens sinalizaram para eles pararem”, disse Liaqat. “Eles pediram aos dois para se identificarem. Ishfaq disse que eles eram cristãos e estavam voltando de um culto de oração na igreja.”

Os muçulmanos lhes perguntaram por que eles estavam na região e eles responderam que só passaram por ali para participar das celebrações do Dia da Independência na praia.

“Os jovens muçulmanos, então, começaram a questionar a fé deles e, posteriormente, tentaram forçá-los a se converterem ao islamismo, dizendo que essa era a única maneira para eles poderem viver em paz na cidade”, disse Munawar Liaqat.

“Eles também ofereceram incentivos financeiros e proteção a Ishfaq e Naeem, mas ambos se recusaram a negar a Jesus Cristo e à sua fé nele.”

Depois de questioná-los por algum tempo, os jovens entraram em um carro branco e foram embora. Ishfaq e Naeem subiram na moto e estavam prestes a ir embora também, quando os jovens muçulmanos deram meia volta no carro e os atacaram.

“Os muçulmanos saíram do carro armados com barras de ferro e atacaram Ishfaq e Naeem, gritando que eles deveriam se converter ao Islã ou morreriam”, disse Munawar Liaqat.

Ele disse ainda que os jovens espancaram os dois cristãos, fraturando a mandíbula de Ishfaq Munawar e quebrando-lhe cinco dentes, além de ferir gravemente Naeem. Ele acrescentou que os dois cristãos caíram inconscientes e os jovens os deixaram ali, pensando que tivessem morrido.

Liaqat Munawar disse que a família não tinha registrado nada na delegacia, temendo que os muçulmanos viessem com represálias contra eles, mas agora estavam considerando a possibilidade de apresentar uma queixa formal.

Tradução: Portas Abertas



Fonte: Compass Direct
 

Cristãos Secretos

MUNDO MUÇULMANO - “É sabido que pelo menos metade de todos os muçulmanos que se convertem voltam para o islamismo. A solidão e a pressão da família e da comunidade e dos grupos islâmicos são simplesmente grandes demais... Eles são, em toda parte, intimidados e pressionados a voltar para o islamismo.”

A citação acima é do livro do Irmão André escrito com Al Janssen, "Cristãos Secretos".

O tema da Missão Portas Abertas para o ano de 2011 é: “Encontros com os Cristãos Secretos”. Mas existem cristãos secretos? Se existem, por quê? O que leva um novo convertido a não declarar publicamente sua nova fé em países do chamado “mundo muçulmano”? Quero apresentar aqui uma das razões para isso.

A citação acima retirada do livro Cristãos Secretos trás a nós um pouco da realidade vivida por novos convertidos do islamismo para o cristianismo em muitos países do norte da África, Oriente Médio e Ásia Central. Os laços familiares e comunitários são muito fortes nessas sociedades, especialmente nos países onde esses laços foram construídos e consolidados historicamente através da religião. Negar a fé islâmica não significa apenas deixar de ler o Alcorão (livro sagrado do Islamismo), de rezar cinco vezes por dia ou parar de frequentar a mesquita, mas significa também envergonhar a família diante da sociedade. Isso automaticamente destruirá relações as familiares e comunitárias.

É importante entender que antropologicamente falando, a família é a principal detentora dos princípios e deveres da fé, que é através de uma família bem estruturada e saudável que se pode construir uma comunidade e sociedade saudáveis. Segundo algumas passagens do Alcorão, quando um muçulmano constitui uma família, ele está cumprindo metade do seu dever religioso para com Deus, isso ressalta a importância do núcleo familiar.

Para muitos de nós do mundo ocidental, as relações íntimas, profundas e morais da comunidade foram substituídas por relações impessoais, formais e utilitárias da sociedade de massas, ou seja, aquilo que faço de bom ou de ruim não necessariamente trará benefícios ou prejuízos para a minha família ou comunidade.

Nas sociedades orientais ocorre o oposto disso, principalmente nos países predominantemente islâmicos, onde o conceito de comunidade está firmado acima de tudo na religião, conforme afirma o Dr Hammudah Abdalati (mestre em Estudos Islâmicos pela Universidade McGill e doutor em Sociologia pela Universidade de Princeton): “A base da comunidade no islã é o principio que designa a submissão voluntária à vontade de Deus, a obediência em Sua Lei, e o empenho na sua causa. Em resumo, uma Comunidade Islâmica só existe, quando alimentada e sustentada pela filosofia islâmica” (O Islam em Foco; 2010, p. 70).

O indivíduo numa sociedade muçulmana é criado e disciplinado nos princípios religiosos e não deve agir segundo suas própria convicções, mas segundo o conceito religioso de comunidade. Cada ato seu trará conseqüências para a sua família, comunidade e para a própria religião, como explica Abdalati: “O que se exige da Comunidade (Islâmica) no seu conjunto, exige-se igualmente de cada membro dela” (2010, p. 71). E é por isto que um muçulmano que se converte sofre tanta perseguição, a começar pela sua própria casa.

Nós que vivemos em países laicos temos plena liberdade de mudar de religião quando quisermos sem que isso traga consequências para a nossa família e comunidade, o que faço ou deixo de fazer (desde que não infrinja as leis) não diz respeito a ninguém.

Assim, é fácil perceber uma das razões pelas quais existem cristãos que praticam sua fé secretamente em alguns países do mundo muçulmano, pois, expor isso à comunidade ou a família trará consequências dolorosas como a quebra de vínculos afetivos, a rejeição de vizinhos e amigos e o isolamento social.

Marcelo Peixoto - Historiador





Fonte: Portas Abertas
 

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Macondes

Os Makondes são um povo da África oriental, que habita 3 planaltos do norte de Moçambique e sul da Tanzânia. Têm como actividades principais, a agricultura e a escultura. Sendo apreciados mundialmente pelas suas belas máscaras e esculturas em madeira, que reflectem a sua estética e cultura ricas.
A maioria dos cerca de 1.260.000 Makondes mantêm uma religião tradicional embora parte da população seja hoje cristã.
Os Makondes são um povo Bantu provavelmente originário de uma zona a sul do lago Niassa – Na fronteira entre Moçambique, Malawi e Tanzania. A hipótese desta origem foi apurada a partir da análise de fontes escritas e orais, e é ainda reforçada por semelhanças culturais com o povo Chewa, que ainda hoje habita uma vasta zona a sul e sudoeste do lago Niassa, no Malawi e na Zâmbia.
Os Makondes teriam assim pertencido, em tempos remotos, a uma grande federação Marave, que teria iniciado a sua migração para nordeste, ao longo do vale do rio Lugenda, em tempos bastante longínquos.
 
Mantiveram-se muito isolados até tarde, pois só no século XX é que os portugueses, que na altura colonizavam Moçambique, conseguiram controlar as zonas por eles habitadas. Isto deveu-se à sua localização, protegida por zonas ingremes de difícil acesso e por florestas densas. O facto de os Makondes terem ganho uma imagem de violentos e irrascíveis, também ajudou ao seu isolamento.
Desta forma, conseguiram manter uma forte coesão cultural, que apesar de ter diminuido nos anos que se seguiram à chegada dos portugueses, ainda assim conseguiu resistir em vários aspectos. Também a religião tradicional se manteve dominante, tendo as conversões ao cristianismo começado apenas por volta de 1930.
Este povo tem grandes preocupações estéticas, que se podem observar não só nas máscaras e esculturas, mas em todo o tipo de objectos. Também na arquitectura das aldeias e caminhos de acesso, se nota um cuidado estético.
Todos os tipos de objectos são feitos com grande sensibilidade estética e demonstram um amor pela beleza, caixas de remédio e rapé, cachimbos, rolhas de garrafa, bilhas, potes e panelas de cerâmica, tambores, insígnias de poder, instrumentos rituais, etc.
    
Os Makondes, assim como muitos outros povos, dão muita importância aos ritos de passagem, sendo os mais importantes os ritos de iniciação masculina e feminina. E ligada aos ritos de iniciação masculina, está a mais importante dança dos Makondes, o Mapico, onde são usadas máscaras com o mesmo nome.
Esta dança é muito importante na vida dos Makondes de Moçambique, havendo uma aura de mistério e segredo rodeando a preparação das máscaras e a dança propriamente dita, sendo por exemplo importante que não se saiba a identidade do dançarino.
Para a dança, um jovem mascara-se de homem ou animal, vestindo panos e usando uma máscara Mapico na cabeça. Existem vários passos que o dançarino executa, sempre em sintonia com a música dos tambores, apresentando uma espécie de encenação teatral, que encanta e diverte todos os que assistem.
Depois de um extase de actividade por parte do dançarino, segue-se uma encenação de perseguição e fuga, entre o dançarino e um grupo de aldeões.
O Mapico é o centro das festas tradicionais, em que são realizadas as cerimónias de iniciação.
   
Depois da chegada dos portugueses às áreas Makondes, muito rapidamente as autoridades coloniais e os missionarios, se aperceberam do grande talento e técnica dos artistas, e usaram esse talento para satisfazer os seus interesses. Dando origem a esculturas de cristos e virgens por um lado, e bustos do ditador Salazar, do poeta camões, Alexandre Herculano, e de outras individualidades da história portuguesa, por outro. Também surgiram esculturas tipificadas, tais como: o fumador de cachimbo, o caçador, o lavrador, a mulher transportando água, a mulher pilando alimentos, etc.
O interesse por esta produção de esculturas foi tão grande que levou a uma maior organização da produção, com diversificação e criação de novos temas.
Este fenómeno mudou por completo o mundo do escultor Makonde, que passou de camponês que também esculpe, a um artista quase a tempo inteiro.
Apesar destas mudanças importantes e do impacto da cultura exterior na sociedade Makonde, a tradição continua a ter muita força e a enquadrar a vida dos artistas, que continuam a cumprir os seus deveres na sociedade tradicional.
Aconteceram grandes alterações económicas e sociais nas últimas décadas na sociedade Makonde, que no entanto tem conseguido adaptar-se relativamente bem às mudanças e manter um saudável equilibrio

Os ndaus

Os ndaus são um grupo étnico que habita o vale do rio Zambezi, do centro de Moçambique até o seu litoral, e o leste do Zimbábue, ao sul de Mutare.
Os ancestrais dos ndaus eram guerreiros da Suazilândia que se misturaram com a população local, constituída etnicamente por manikas, barwes, tewes, nas províncias moçambicanas de Manica e Sofala. A população local do Zimbábue, antes da chegada dos Gaza Nguni, descenderia primordialmente de Mbire, próxima à atual Hwedza.
Os ndaus falam um idioma que pertence à família linguística xona, o ndau.

Política

A Renamo, segundo principal partido político de Moçambique, consegue boa parte de seu apoio político dos ndaus da província de Sofala (onde seu líder, Dhlakama, nasceu, assim como o arcebispo católico de Beira), em parte devido às suas condições sócio-econômicas extremamente precárias, e por sua falta de inclusão dos programas de investimentos financeiros estrangeiros e de desenvolvimento econômico promovidos pelo partido governante.
O primeiro presidente da ZANU no Zimbábue antes da independência foi Ndabaningi Sithole, que nasceu na região próxima ao monte Selinda. Depois de Robert Mugabe assumir o poder, Sithole formou seu próprio partido, ZANU-Ndonga, que ganhou cada vez mais apoio da comunidade ndau. Devido à relação tumultuosa entre Mugabe e Sithole, a população ndau do Zimbábue nunca apoiou totalmente o governo daquele.

A tribo Maasai


Os masai ou massais são um grupo étnico africano de seminômades localizado no Quênia e no norte da Tanzânia.
  • População total: 883.000 (Segundo O IMETRO)
  • Regiões com população significante: Quênia 453.000 e Tanzânia (setentrional) 430.000
  • Língua: Maa
  • Religião: animismo monoteísta
Devido aos seus costumes distintos e residência próxima aos parques de caça da África oriental, eles se situam entre os grupos étnicos africanos mais bem conhecidos internacionalmente. Os masai preservam muitas de suas tradições culturais enquanto se engajam nas forças econômicas, sociais e políticas contemporâneas regionais e globais. Seu idioma é o maa. Em 1994, a população masai no Quênia estava estimada em 453.000 e em 1993, a população masai da Tanzânia estava estimada em 430.000, perfazendo uma estimativa de população masai total de 883.000. As estimativas das populações Massai em ambos os países é complicada devido sua natureza nômade e a eles serem o único grupo étnico autorizado a viajar livremente pelas fronteiras entre o Quênia e a Tanzânia.

Cultura


Massai adulto
A cor oficial dos masai é o vermelho e se distinguem das outras tribos vestindo sempre alguma coisa vermelha, porém pequena. Sua sociedade é patriarcal por natureza, com os mais velhos decidindo sobre a maioria das questões para cada grupo masai. O "laibon", o assim chamado líder espiritual deste povo, atua como intermediário entre os masai e seu único deus, "Enkai", assim como também ele é a fonte do conhecimento sobre as ervas. O estilo de vida tradicional masai se concentra em seu gado, que constitui sua principal fonte de alimento. Os governos da Tanzânia e do Quênia instituíram programas para encorajar os masai a abandonarem seu estilo de vida nômade tradicional e adotar um estilo de vida agrário.
A classe social dos masai é determinada pelo número de vacas pertencentes às famílias. Sendo nômades, os masai constroem casas temporárias com esterco de vaca e barro. As casas são construídas em um círculo, e às noites, as vacas são conduzidas ao centro, protegidas dos animais selvagens.
Os jovens Massai são iniciados na maioridade através de várias cerimônias de iniciação. A principal é a circuncisão, onde milhares de meninos, pertencentes a uma determinada faixa etária, são circuncidados na mesma época. Existe um mito propagado pela indústria do turismo de que cada jovem deve matar um leão antes de ser circuncidado. Isto não é verdade. Entretanto, matar um leão proporciona grande valor e fama na comunidade.
Os casamentos são planejados, marcados por um homem que desenha um X vermelho na barriga de uma mulher grávida solteira. Se ela recusar, será desligada de sua casa. As mulheres podem se casar uma única vez na vida, enquanto que os homens podem ter mais de uma esposa (se tiverem vacas suficientes para o dote, eles podem ter mais de uma ao mesmo tempo).

Religião

O ser supremo e criador dos masai se chama Enkai (também chamado Engai) guardião da chuva, da fertilidade, do sol e do amor, aquele que deu o gado ao povo Masai. De acordo com algumas fontes, Neiterkob "aquele que fundou a Terra" pode ter referência com Enkai. Neiterkob é uma deidade menor, conhecido como o mediador entre seu deus e o homem. Olapa é a deusa da Lua, casada com Enkai, em que habita o Ol Doinyo Lengai.

Modificações corporais


Mulher idosa
Em tempos passados, ambos os sexos tinham um ou dois dentes incisivos centrais superiores extraídos durante a infância. Isto servia para facilitar a alimentação dos bebês ou crianças pequenas caso adoecessem com tétano, cujo primeiro sintoma apresentado é o trismo (travamento das mandíbulas). A circuncisão é realizada nos meninos (que são proibidos de fazer qualquer ruído durante a cerimônia) e a clitoridectomia (remoção do clitóris) nas mulheres durante a puberdade. As mulheres mais velhas operam as garotas. O governo queniano e ONGs estão tentando acabar com a clitoridectomia. Os homens e as mulheres têm suas orelhas furadas e alargadas com o uso de discos, e assim os masai são facilmente reconhecidos caso estejam trajando roupas diferentes das suas roupas tribais, por exemplo, trabalhando em um hotel, porque suas orelhas são bastante peculiares.

Boma

Os masai vivem em pequenas cabanas feitas de esterco de vaca e estacas de acácia. Um grupo de cabanas é construído dentro de uma área fechada por cercas espinhosas, formando uma aldeia que é chamada de "Enkang". Eles permanecem nesta terra enquanto seu gado pasta; quando as pastagens secam, eles se mudam. Entretanto uma grande população dos Masai se estabeleceu nos distritos de Narok, Trans Mara e Kajiado, no Quênia. As mulheres constroem suas casas enquanto que os homens cuidam da segurança do assentamento (Boma) e do gado.

Literatura

Sobre os masai, particularmente sobre a forma como parte desta comunidade está a ser afectada pelas alterações climáticas na região, está disponível o livro 'Horizontes em Branco', do escritor José Maria Abecasis Soares publicado em Novembro de 2010 pela Editorial Presença.

Animismo na cultura africana



"ENTRE OS BAKONGOS"

Tenho lido muitos artigos de estudos missiológicos e de religiões sobre animismo. Falando mais no campo missiológico, o animismo é classificado como a sexta religião presente e crescente (2,88% da população), o que leva os missiólogos a classificá-la como religião menor.

Povos africanos- Os himba - Namíbia

Os Himba são um grupo étnico de cerca de 20.000 a 50.000 pessoas  que vivem no norte da Namíbia, na região Kunene (anteriormente Kaokoland). Recentemente, eles construíram duas aldeias no Kamanjab que se tornaram destinos turísticos. Eles são mais um nômade, de pessoas pastoral, intimamente relacionada com a Herero, e falar Otjihimba, um dialeto da língua Herero.

Casamentos africanos


África, o continente com mais civilizações antigas, com as culturas mais diversas, repleta da enorme diversidade que a caracteriza..., tudo isto naturalmente se reflecte nas tradições que dizem respeito ao casamento. Embora muitas das tradições possam não ser aceites na nossa sociedade, existem algumas ou até mesmo o seu simbolismo que podem sempre ser incorporadas no vosso casamento. A maioria das regiões africanas que celebram o casamento tem por base uma premissa: a família.

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